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Bolha na Medicina

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Médica preocupada, profissional da saúde sem dinheiro

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Metade dos brasileiros acreditam que vão se aposentar pelo INSS, apesar disso, atualmente, 70% dos idosos acha que dinheiro de uma aposentadoria não é suficiente para viver, diz pesquisa.

Trabalhou mais de 20 anos, recolheu todos os impostos, chegou a hora de se aposentar? Sinto muito, é provável que você trabalhe até morrer.

Por que as pessoas acreditam que vão se aposentar no futuro com o INSS, apesar de que os idosos que são aposentados por este sistema hoje em dia já sentem que o INSS não é suficiente ?

É exatamente isso que vamos responder aqui, além disso, vamos orientar sobre as soluções para que os brasileiros possam se defender do inevitável, que a dificuldade de sobrevier contando apenas com a aposentadoria do governo.

Como chegamos, enquanto país, nesse problema ? É importante entendermos o contexto social que fez com que o INSS se tornasse a maior despesa governamental hoje, representando 50% dos gastos do orçamento público!

A resposta mais básica é encontrada na demografia brasileira. Vejamos como era o pirâmide etária do Brasil em 1960:

Pirâmide etária, 1960, Brasil, Brazil

Podemos perceber claramente a base alongada, um indicador que existiam mais pessoas nascendo, e um topo bem curto, que indicava que menos pessoas envelheciam.

Em contrapartida, isso está se invertendo, vejamos como é a pirâmide hoje:

pirâmide etária, Brasil, Brazil, 2023

A base extremamente reduzida, e o meio se alongou, indicando que menos pessoas estão nascendo e mais pessoas estão envelhecendo.

É estimado que, em 1960, cada mulher tinha em média 6 filhos e que existiam em torno de 8 jovens por idoso, enquanto que atualmente, cada mulher tem 1,6 filhos e existem aproximadamente 2 jovens por idoso(!).

Em outras palavras, o Brasil envelheceu, antes de ficar rico. Com a diminuição da base de trabalhadores mantendo o sistema, o governo precisa contribuir com a outra parte dessa conta.

Como essa conta já é pesada para o governo, como dissemos antes, as despesas com o INSS já são metade de todo o orçamento, não sobra mais espaço para o governo crescer os gastos com ele. E não tem mais pessoas nascendo para aumentar a arrecadação.

É por isso que na última reforma da previdência, as regras aumentaram, o tempo de contribuição aumentou e, de maneira geral, ficou mais difícil se aposentar.

Como será a próxima reforma? Não sabemos… Porém sabemos isso:

É melhor comprar guarda chuvas em dias de sol!

Diante de todo o exposto, até quando você vai postergar seu planejamento financeiro pessoal ?

Entre em contato conosco, vamos, juntos, traçar um plano de ação com investimentos que vão atender suas necessidades no futuro, sem esquecer do hoje!

O plantio é opcional, mas a colheita é obrigatória. Muitos chamam o INSS de "pirâmide financeira legalizada”, fazendo alusão à golpes financeiros onde os novos entrantes sustentam os que já estão no sistema, na esperança que outras pessoas vão ingressar no sistema e sustentar eles.

Não podemos dizer que é uma pirâmide, mas o sistema pode sofrer do mesmo mal que assola todas elas. Chega um ponto que as pessoas entrando no sistema se torna menor do que o necessário para manter as pessoas que já estão dentro, e quem dirá para os que entraram por último.

Embora o recolhimento do imposto para contribuir seja algo obrigatório, ou seja, os brasileiros não tem escolha, a não ser pagar. A escolha de investir para o seu próprio futuro é totalmente sua.

A medicina, no Brasil, vai se tornar uma bolha ? Números de médicos no Brasil tem assustado médicos.

 

No Brasil, o curso de medicina é o mais almejado por alunos do ensino médio de todo o país. Até mesmo, por profissionais de outras  áreas, buscando uma mudança de carreira,  através do trabalho enquanto médicos e médicas. Porquê ? Atualmente é a profissão com o maior índice de contratação. Em outras palavras, não é difícil ser contratado. Ao contrário de outras faculdades, como direito, engenharia, contabilidade, dentre outras, a mera conclusão de uma faculdade não te faz, necessariamente, uma pessoa que vai conseguir um emprego. É comum profissionais de outras áreas iniciarem em cargos diferentes dos quais ele se formaram, ou até mesmo se qualificar mais com cursos e pós graduações para tentar uma vaga!

Na medicina, praticamente todos que se formam tem emprego garantido, ou pelo menos, por enquanto… Números tem demonstrado que cada vez mais novos médicos tem relatado dificuldade em conseguir emprego, enquanto médicos já estabelecidos tem percebido cada vez mais concorrência na luta por pacientes. É natural, a taxa de crescimento de médicos é mais rápida do que a taxa de novos pacientes, em outras palavras, as pessoas estão se formando médicas de forma mais rápida do que estão surgindo novos pacientes.

Se no passado, em uma cidade do interior, um mesmo médico seria a maior referência profissional para toda uma geração de uma família, hoje ele compete com um número cada vez maior de novos entrantes. Enquanto isso nos grandes centros, apesar da disponibilidade de pacientes ser bem maior do que no interior, a quantidade de médicos buscando oportunidades em regiões mais desenvolvidas é extraordinária !

 

Para termos uma noção dessa questão, vamos observar a evolução do número de médicos projetada para o ano de 2035.

 

 

A estimativa é que, em 10 anos, o número de médicos irá dobrar. Por outro lado, conforme demonstramos no nosso artigo sobre a previdência, a população brasileira cresce cada vez mais em um ritmo lento. Em outras palavras, o número de médicos no Brasil cresce mais rápido do que a quantidade de pacientes. Outro problema é a infraestrutura precária de muitos hospitais no Brasil.

Temos poucos hospitais, poucas clínicas, e um número cada vez maior de profissionais da área da saúde buscando emprego, e uma boa renda. Salários de R$20 mil a R$30 mil reais são uma média plausível no nosso país. Todavia, os custos da faculdade de medicina ultrapassam facilmente R$15 mil reais por mês, considerando uma média de 6 anos para se formar, mais de 2 a 4 anos para realizar uma residência média (isso sem contar anos nos cursinhos para conseguir uma aprovação), o período de 10 anos, que parecia distante, começa a fazer sentido.

Não se enganem, a profissão paga muito bem, porém, cada vez exige mais horas trabalhadas, em locais precários e sem estrutura básica para atendimento. Médicos sofrendo com processos contra negligência médica tem aumentado de forma rápida, porém, como atender bem sem as condições básicas, sem material, sem estrutura ? Além de toda essa dificuldade operacional, o rendimento médico tem diminuído, de forma quase imperceptível, mas isso tende a se agravar com o aumento do número de profissionais do mercado. Conforme podemos ver abaixo:

 

O resumo da ópera ? 10 anos investindo R$15 mil (Sem contar com material, livros, transporte, alimentação e moradia) todos os meses para receber um salário decrescente no futuro, ainda por cima, correndo riscos biológicos, de responsabilidade civil, e infelizmente, calotes cada vez mais recorrentes.

A pergunta que fica agora é, medicina é um bom negócio para os médicos, ou para as faculdades ?

 

Este artigo não é escrito para fins de prenúncio de um apocalipse na área médica, pelo contrário, o objetivo é estender uma mão de apoio à essa profissão tão importante em todas as sociedades. Realizar um planejamento financeiro tem se mostrado cada vez mais importante! Além de toda essa questão macroeconomia, médicos são empurrados diariamente com anúncios de produtos, bens de luxo, oportunidades de investimento duvidosas. Enquanto eles cuidam da saúde dos brasileiros, quem cuida da saúde financeira deles ?

 

Conte com a escoed para contribuir em todos os aspectos financeiros da sua vida. Entre em contato conosco através do nosso site.

 

 

Publicado em

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